A Via Láctea é uma grande galáxia espiral onde a Terra e o nosso sistema solar residem. É composta por bilhões de estrelas, planetas, poeira e gás, todos ligados pela gravidade. Da Terra, aparece como uma faixa ténue de luz estendendo-se pelo céu noturno. A Via Láctea é tão vasta que a luz levaria 100.000 anos para viajar de uma ponta à outra. É nomeada pela sua aparência leitosa, que vem da luz combinada de incontáveis estrelas distantes.
A cada ano, aproximadamente sete estrelas nascem dentro da Via Láctea. Estas estrelas surgem a partir de partículas de poeira e, eventualmente, desaparecem, voltando à poeira. David Chuss, um físico da Universidade de Villanova, juntamente com um grupo internacional de astrónomos, criaram uma imagem evocativa do centro da Via Láctea. A imagem representa um marco significativo na busca por compreender a intrincada relação entre os campos magnéticos e o ciclo contínuo de nascimento, morte e regeneração estelar.
A sua iniciativa, apelidada de FIREPLACE (Exploração CMZ de Área Grande Polarimétrica de Infravermelho Distante), revela intricadas complexidades dentro de um segmento de 500 anos-luz de largura da Via Láctea central. Para mapear as linhas de campo magnético da galáxia, a equipa embarcou no Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha (SOFIA), um avião 747 modificado equipado para observações astronómicas, voando a uma altitude de 45.000 pés. Usando um espectrógrafo especializado, mediram a direção de polarização da luz infravermelha emitida pela poeira, permitindo-lhes mapear as orientações dos campos magnéticos ponto a ponto.
Combinando dados arquivados multiespectrais da matriz de rádio de baixa frequência MeerKAT da África do Sul e do observatório espacial Herschel da Agência Espacial Europeia, a equipa montou a imagem mais abrangente já produzida dos campos magnéticos mais internos da Via Láctea. As cores na imagem retratam diferentes temperaturas da poeira interestelar, organizadas num padrão reminiscente da obra “A Noite Estrelada” de Vincent van Gogh, uma renomada obra de arte do pós-impressionismo holandês.
O verde representa poeira fresca e densa, enquanto o rosa indica poeira mais quente. Entrelaçadas com essas cores estão linhas que mostram as direções da força magnética dentro das nuvens. Além disso, riscas amarelas ilustram jatos de gás ionizado quente que emitem ondas de rádio.
O Dr. Chuss expressou o próximo passo crucial na sua pesquisa: decifrar o significado das descobertas. Ele destacou o potencial para este mapa oferecer perspectivas sobre os processos mais intrincados da natureza, como a formação de estrelas, que são fundamentais para a iluminação e sustento do universo. O Dr. Chuss enfatizou que o mapa permitiria o teste de novas teorias e orientaria a trajetória da exploração astronómica futura.
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