Supermodelo Naomi Campbell tem seu primeiro bebê aos 50 anos e No. 2 aos 53
Você ouviu falar da vovó que virou mãe aos 74 anos? Sim, você leu direito! É como o maior plot twist no livro de bebês da vida. Acontece que, só no Reino Unido, mais de 20 bebezinhos fazem sua grande entrada no mundo todos os anos, graças à fertilização in vitro com um pouquinho de ajuda de doadoras de óvulos. E olha só: essas mamães milagrosas têm todas mais de 50 anos!
Aos 53 anos de idade, a celebridade Naomi Campbell, que celebrou o nascimento de sua primeira filha há dois anos, anunciou o nascimento de seu filho online na quinta-feira, tranquilizando seus seguidores com a mensagem “nunca é tarde demais”.
Menos de quatro dias antes de celebrar seu 51º aniversário em 22 de maio de 2021, a supermodelo surpreendeu o mundo ao anunciar em sua conta do Instagram que deu à luz a uma menina. A notícia pegou muitos de surpresa, já que Campbell não havia compartilhado publicamente sua gravidez anteriormente.
O anúncio foi recebido com uma onda de congratulações e carinho de fãs e seguidores, que inundaram as redes sociais com mensagens de felicitações para a nova mamãe e sua família. Este emocionante capítulo na vida de Campbell marca não apenas o início de uma nova jornada como mãe, mas também destaca a beleza e a possibilidade da maternidade em qualquer idade.
Um Fenômeno em Crescimento
Para celebrar a chegada aos cinquenta anos, Gemma Barnes disse ao The Guardian que fez uma lista de 50 coisas que esperava realizar. No topo da lista estava uma ambição que, há alguns anos, pareceria absurda: ela queria ter um bebê. Mas, dois anos depois, Barnes está abraçando sua filha de oito meses e, embora isso signifique que a maioria das outras 49 ambições terá que esperar, ela está encantada por ser mãe.
A Naomi e Gemma não está sozinhas. Nos últimos anos, tem havido uma tendência de mulheres que têm bebês em idades mais avançadas.
O número crescente de nascimentos de mulheres com mais de 50 anos é um fenômeno que tem recebido significativa atenção nos últimos anos. Essa tendência promove uma exploração mais profunda das razões subjacentes por trás desse aumento. Vários fatores contribuem para essa tendência, incluindo avanços na tecnologia reprodutiva, mudanças nas normas e expectativas sociais em relação ao planejamento familiar e o desejo das mulheres de buscar a maternidade mais tarde na vida.
Avanços nas tecnologias de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV) e a criopreservação de óvulos, têm estendido o período reprodutivo das mulheres, permitindo que elas concebam em idades mais avançadas. Essas tecnologias oferecem novas possibilidades para mulheres que podem ter adiado a maternidade por diversos motivos, como avanço na carreira ou encontrar um parceiro adequado.
Campbell referiu frequentemente a possibilidade de se tornar mãe, mas afirmou que não tinha pressa em apressar o momento.
Além disso, as atitudes culturais em relação ao planejamento familiar mudaram, contribuindo para a tendência de maternidade tardia. As mulheres hoje têm mais oportunidades educacionais e profissionais do que em gerações anteriores, levando muitas a priorizarem suas carreiras e objetivos pessoais antes de começarem uma família. Como resultado, as mulheres estão optando por adiar a gravidez até se sentirem mais financeiramente estáveis ou emocionalmente preparadas para serem mães.
Adicionalmente, as normas sociais em torno do casamento e da paternidade evoluíram, com muitas pessoas optando por estruturas familiares não tradicionais ou escolhendo serem pais fora do casamento. Esse cenário em mudança abriu novas possibilidades para as mulheres buscarem a maternidade mais tarde na vida, seja por meio de maternidade solo, arranjos de co-paternidade ou famílias reconstituídas.
Além disso, o desejo pela maternidade não tem limites de idade, e muitas mulheres na faixa dos 50 anos ou mais sentem um forte impulso de experimentar as alegrias de criar filhos, independentemente das expectativas sociais ou limitações biológicas. Para algumas, tornar-se mãe mais tarde na vida pode oferecer um senso de realização e propósito que elas podem não ter experimentado anteriormente.
Risks
A gravidez em idade materna avançada refere-se quando a pessoa grávida tem mais de 35 anos de idade. É um termo usado para descrever gravidezes que ocorrem mais tarde na vida. Embora se tornar grávida nessa idade seja cada vez mais comum, também vem com alguns riscos e considerações. Indivíduos grávidos com mais de 35 anos são mais propensos a certas complicações em comparação com os mais jovens. Esses riscos incluem:
- Maior risco de aborto espontâneo: À medida que as mulheres envelhecem, a qualidade e a quantidade de seus óvulos diminuem, aumentando o risco de aborto espontâneo.
- Maior chance de anomalias cromossômicas: A idade materna avançada aumenta a probabilidade de anomalias cromossômicas no feto, como a Síndrome de Down.
- Diabetes gestacional: Gestantes mais velhas têm maior risco de desenvolver diabetes gestacional, uma condição que pode afetar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.
- Distúrbios de pressão alta: Condições como pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional são mais comuns em gestantes mais velhas, o que pode representar sérios riscos para a saúde materna e fetal.
- Parto prematuro: Gravidezes em mulheres com mais de 50 anos têm mais probabilidade de resultar em parto prematuro, o que pode levar a várias complicações de saúde para o recém-nascido.
- Maior probabilidade de cesariana: Devido à maior incidência de complicações, gestantes mais velhas podem ter uma chance maior de necessitar de uma cesariana.
- Riscos para a saúde materna: A gravidez em idade avançada pode colocar uma pressão sobre a saúde da mãe, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, hipertensão gestacional e outras complicações médicas.
- Fertilidade reduzida: A fertilidade diminui significativamente após os 35 anos, tornando mais desafiador conceber naturalmente e aumentando a dependência de tecnologias de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV).
Em geral, embora as gravidezes aos 50 anos e além sejam possíveis com os avanços na tecnologia reprodutiva, elas vêm com riscos aumentados e exigem monitoramento e manejo cuidadosos por profissionais de saúde para garantir os melhores resultados possíveis tanto para a mãe quanto para o bebê.